A forte chuva que atingiu o Rio de Janeiro na noite da última quinta-feira provocou estragos também no Cristo Redentor. Atingido por um raio, o monumento teve o terceiro dedo da mão direita danificado.
O temporal chamou a atenção da população pela forte incidência de descargas elétricas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram mais de 1100 raios. Em uma tempestade normal, a média é de 200.
O temporal chamou a atenção da população pela forte incidência de descargas elétricas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram mais de 1100 raios. Em uma tempestade normal, a média é de 200.
Esta, entretanto, não foi a primeira vez que o Cristo Redentor foi danificado pelas descargas elétricas. O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe, Osmar Pinto Junior, explica que o monumento é atingido por três a cinco raios por ano. Grande parte deles caem no para-raio da estátua, o que evita estragos maiores:
— O para-raio protege os locais e evita tragédias, mas sua eficácia não é de 100%. O Cristo já teve pedaços danificados durante outros temporais — explica.
A forte incidência de raios registrada no Rio de Janeiro é explicada pelo Inpe por dois motivos. Conforme o Instituto, as ilhas de calor formadas nas grandes cidades (que têm a vegetação substituída por asfalto e concreto), e a poluição produzida pelas industrias (que liberam no ar partículas que facilitam a formação de nuvens), favorecem a formação de tempestades.
A reparação dos danos no Cristo Redentor, que já apresentava outras partes estragadas, está marcada para iniciar em fevereiro. Na noite desta quinta-feira, uma placa de mármore também foi danificada pelos raios no local.
fonte: Zero Hora
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